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EM COMUNIDADE
Entrevista a Pedro Nunes dos Santos
O Presidente do Conselho de Administração da Tabaqueira II, SA, em ano de importantes comemorações na companhia – 95ª aniversário da empresa, 60 anos da fábrica de Albarraque e 25º aniversário da privatização pela Philip Morris International –, considera que é “essencial potenciar de modo sustentável o impacto da atividade” da empresa. Para tal, “continuaremos a investir para manter a Tabaqueira como uma das empresas mais relevantes para a economia nacional, em termos de exportações e também de emprego”.
Como encara o papel da Tabaqueira na economia nacional e quais os aspectos mais impactantes da sua atividade?
A Tabaqueira tem assumido um papel muito relevante, tanto na dinamização da economia da região onde se encontra inserida, o Concelho de Sintra, como igualmente, num âmbito mais alargado, enquanto agente económico de referência a nível da economia portuguesa.
Aliás, um estudo elaborado recentemente por uma entidade externa vem comprovar que a atividade da Tabaqueira tem tido um impacto extremamente importante em Portugal, por ser um dos principais grupos exportadores e enquanto grande entidade empregadora e investidora, que tem vindo a expandir a sua pegada económica de forma sustentável.
Esta atividade da Tabaqueira impacta, de forma muito direta e positiva, muitas dezenas de empresas nacionais, já que efetua compras de cerca de 100 milhões de euros anuais a vários fornecedores, tendo assim uma participação relevante na dinamização e na defesa de uma comunidade muito alargada e impactando, direta e indiretamente, mais de 40 mil pessoas.
Considera que a passagem para o universo da PMI se assumiu como um verdadeiro momento refundador para a Tabaqueira?
Efetivamente, a Tabaqueira recebeu um enorme impulso na sua atividade quando, em janeiro de 1997, passou a integrar o maior grupo privado de tabaco a nível mundial, a Philip Morris, tendo eu testemunhado, ao longo dos 25 anos que já passaram desde a data dessa reprivatização, como a Tabaqueira foi evoluindo de uma Empresa que exportava, em 1996, cerca de 3% do que então produzia, para uma Empresa que atingiu, em 2021, exportações que representaram 86% do total da sua produção, com um valor de 719 milhões de euros.
Aliás, este ano de 2022 é particularmente importante para a Tabaqueira, não se esgotando na celebração dos 25 anos desde a sua reprivatização, dado que comemora ainda os 95 anos da sua fundação, em 1927, e o 60º aniversário da inauguração da fábrica de Albarraque, que é hoje uma das mais importantes unidades de produção da PMI na Europa.
A indústria do tabaco, Portugal e o Mundo mudaram muito desde 1962, quando esta fábrica foi inaugurada, tendo sido efetuados, ao longo deste quarto de século, investimentos na ordem dos 390 milhões de euros no desenvolvimento e modernização da capacidade operacional e produtiva da Philip Morris International em Portugal, com uma média anual superior a 15 milhões de euros.
Que passos concretos têm sido dados pela Tabaqueira para que uma nova geração de políticas públicas de Saúde contemple os mais recentes desenvolvimentos científicos e tecnológicos?
Estando a sustentabilidade no centro da atividade da Tabaqueira e da PMI, Empresas comprometidas em construir um futuro livre de fumo, tal passa por responder diretamente ao impacto dos seus produtos na Saúde Pública, pelo que, ao longo da última década, já foram investidos pela PMI cerca de 8 mil milhões de euros no desenvolvimento de melhores e menos nocivas alternativas aos cigarros convencionais, com base em evidência científica e que possam conduzir a benefícios em termos de Saúde Pública.
Para que esta transformação da indústria do tabaco se concretize mais rapidamente é necessário promover um diálogo aberto e transparente com reguladores e decisores políticos, informando em paralelo os fumadores adultos sobre estes produtos sem fumo, cientificamente substanciados em evidência científica e menos nocivos para os fumadores que decidem continuar a fumar, de forma a promover uma transição rápida e completa.
Pedro Nunes dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Tabaqueira II, SA
Para terminar, como antevê o futuro industrial da fábrica da Tabaqueira?
Como anteriormente referi, a fábrica de Albarraque celebrou este ano os 60 anos desde a sua fundação, sendo a Tabaqueira uma Empresa de olhos postos no futuro e que reconhece e celebra o seu legado histórico e as suas conquistas.
Essas conquistas são o resultado de um trabalho excecional da vasta equipa de excelentes profissionais que compõe a Tabaqueira e que tanto têm contribuído para manter e reforçar a confiança e a aposta da PMI no nosso País, como é exemplo o contínuo investimento na fábrica de Albarraque e na afetação de diversos Centros de Excelência (COE’s) a Portugal.
Assim, enquanto Presidente da Tabaqueira II, S.A. quero destacar o enorme orgulho que sinto nas Pessoas que aqui trabalham e que, ao longo dos anos, têm sido sempre capazes de se adaptar a novas realidades e de transformar desafios em oportunidades, demonstrando uma enorme resiliência, nomeadamente durante o período da pandemia.
Continuaremos, por isso, a investir para manter a Tabaqueira como uma das Empresas mais relevantes para a economia nacional, em termos de exportações e também de emprego, pelo que, por tudo o que somos e por tudo o que temos feito, estamos hoje mais bem preparados para enfrentar os desafios que temos pela frente e para participar, com muito orgulho, na construção de um futuro melhor e sem fumo.