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A Philip Morris International (PMI) já investiu, na última década, mais de 8 mil milhões de euros em Investigação & Desenvolvimento (I&D), rumo à transformação e a um futuro livre de fumo. E se o desenvolvimento de produtos sem combustão, baseados em evidência científica e que são uma melhor alternativa aos cigarros convencionais, é a parte mais visível da aposta da multinacional na Ciência e na Tecnologia, na verdade, o trabalho das muitas centenas de cientistas e engenheiros que trabalham no centro global de I&D do grupo, na Suíça, vai muito para além da nicotina. A orientação da PMI para as áreas do bem-estar e dos cuidados de saúde não é recente, desenvolvendo as suas equipas investigação na área de Saúde, com o intuito de produzir conhecimento e tecnologia que possam ter aplicação em novas áreas terapêuticas.
Uma dessas inovações é o sistema InHALES (Independent Holistic Air-Liquid Exposure System), desenvolvido no CUBO, o grande centro de I&D da PMI, em Lausanne, na Suíça. Esta plataforma, inovadora de sistemas in vitro para avaliação farmacológica e toxicológica de fármacos administrados por inalação, está a ser trabalhada pela equipa da PMI, liderada por Sandro Steiner, em parceria com a TissUse GmbH – e já foi, no início deste ano, apresentada na reunião anual da Sociedade Portuguesa de Farmacologia, no Porto.
O responsável pelo desenvolvimento da plataforma InHALES explica que este sistema foi criado para ser “uma réplica mecânica do pulmão humano”, ou seja, simula, estrutural e funcionalmente, as principais propriedades estruturais deste órgão (a forma, a dimensão, os padrões de ramificação das vias aéreas, entre outras), sendo capaz de ‘respirar’ o ar circundante, incluindo produtos de tabaco ou provenientes de inaladores médicos, tal como um humano o faria. Tal permite que, em contexto de teste de novos produtos farmacológicos e toxicológicos, este sistema artificial crie condições muito semelhantes às do pulmão humano – podendo, pois, ser utilizado em alternativa à experimentação animal, resolvendo as questões éticas que se costumam levantar e sendo altamente eficiente em termos de tempo e custo.
Ao desenvolver o InHALES, e equipa da PMI percebeu que “o sistema oferece aplicações muito além dos testes de segurança e eficácia de materiais inaláveis. Porque, ao contrário do organismo vivo, os materiais “inalados” pelo InHALES podem ser monitorizados em qualquer momento e em qualquer local, pelo que se assume como “um ativo inestimável” que permite, por exemplo, ajustar de forma muito fina, com base em evidência científica, a formulação de terapias inaláveis com vista à otimização da entrega do medicamento.
Acrescenta o responsável: “Este sistema permite, finalmente, que os investigadores explorem totalmente o potencial dos modelos biológicos in vitro mais avançados do pulmão, ajudando a reduzir bastante o número de estudos em animais necessários para testes pré-clínicos de medicamentos inaláveis. Além do bem-estar animal, estes métodos in vitro melhorados também tornarão mais eficientes, em termos de custo e de tempo, o processo de desenvolvimento de terapias inaláveis, pelo que se assumem como um benefício direto para os doentes, para o sistema de saúde e para a sociedade.”
Porque há muito mais I&D, na PMI, para lá da nicotina.