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PASSA PALAVRA
Marcelo Nico, Diretor-Geral da Tabaqueira PMI
Além de criadora de emprego, com um contributo muito positivo para o saldo da balança comercial portuguesa, polo de atração de Investimento Direto Estrangeiro, a operação da Tabaqueira é vital para a atividade de muitas centenas de empresas – pequenas, médias e grandes – com as quais interage. Tais afirmações não se tratam de crenças pessoais nem de um wishful thinking. Antes, são resultado de um diagnóstico real, baseado num conjunto de métricas específicas e indicadores económicos concretos que a Tabaqueira entendeu serem indispensáveis à sua missão de contribuir para a dinamização e resiliência da economia nacional.
Concretizando o desígnio de colocar a sustentabilidade no centro do negócio, acreditamos que medir a nossa “pegada económica” no mercado português é fundamental, já que, diariamente, interagimos com muitas centenas de agentes económicos, pelo que é nossa responsabilidade perceber o impacto da nossa atividade e, dessa forma, identificar os ‘pontos’ da cadeia de produção aos quais é possível aportar mais valor. Ao mesmo tempo, este retrato permite-nos avaliar o alcance da transformação da nossa empresa, que assumiu o desígnio de inovar por um futuro melhor, colocando a evidência científica na base do desenvolvimento de novos produtos de tabaco não aquecido, menos nocivos.
Tal diagnóstico, elaborado pela consultora e auditora independente Carmo & Cerqueira, consubstanciou-se no estudo “O Impacto da Atividade da Tabaqueira em Portugal” (que pode conhecer em maior detalhe aqui) e que, entre outras métricas, analisa as exportações da empresa, as compras realizadas pelo grupo aos fornecedores nacionais, os impostos e contribuições para a Segurança Social suportados, assim como o investimento realizado em Portugal, além do impacto direto e indireto na criação de postos de trabalho no País.
De entre os muitos indicadores analisados, há, contudo, três dimensões que gostaria de destacar pelo efeito multiplicador no impacto da nossa atividade em Portugal.
A primeira revela bem o longo rastro da nossa cadeia de valor na economia portuguesa e atesta como uma única empresa pode ser dinamizadora de uma significativa fatia do tecido empresarial. Apesar de sermos uma empresa eminentemente exportadora – afinal, em 2021, 86% da nossa produção seguiu para outros mercados –, 75% do valor total das nossas compras são feitas ao mercado nacional (descontadas as aquisições feitas às entidades do Grupo e as compras ao Estado, assim como o investimento em fundo de pensões). Em 2019, as compras a fornecedores localizados em Portugal cifraram-se em €104 milhões, contribuindo de forma muito positiva para o negócio de mais de centena e meia de empresas parceiras, de todas as dimensões – muitas das quais dependem, de forma significativa, da nossa operação. Uma única empresa.
Marcelo Nico, Diretor-Geral da Tabaqueira PMI
A segunda dimensão diz respeito às pessoas. A Tabaqueira tinha, em 2020, 1.023 colaboradores. Analisando os respetivos agregados familiares das pessoas direta e indiretamente abrangidos pela atividade da companhia, e incluindo os quadros de pessoal das entidades nacionais fornecedores, foi possível verificar que a atividade da Tabaqueira impacta um universo total de até 41.100 pessoas. Hoje, somos mais de 1.200 trabalhadores na Tabaqueira, fruto da criação de postos de trabalho nestes últimos anos, ainda que profundamente marcados pela pandemia. O universo total impactado será, pois, em 2022, ainda mais alargado. Tal efeito multiplicador resulta numa ordem de grandeza que não só muito nos orgulha, como também nos dá a grande responsabilidade de fazer ainda mais e melhor, todos os dias, para garantir que cumprimos a transformação do nosso negócio – e que continuamos a crescer e a impactar um universo cada vez mais alargado de instituições e pessoas.
É essa a nossa ambição, a que temos conseguido corresponder pela multiplicação do investimento que temos vindo a atrair por parte da nossa casa-mãe para a operação portuguesa – a terceira dimensão que gostaria de destacar. Em média, nos últimos 25 anos, o grupo tem investido anualmente €15 milhões em Portugal, fazendo da unidade de Albarraque – inaugurada há precisamente seis décadas – um dos centros de produção mais modernos e eficientes da PMI, e que, na última década, reduziu em 72% as suas emissões de carbono. Esta aposta da PMI em Portugal traduz-se também, desde 2016, na escolha deste mercado para a localização de vários Centros de Excelência e de Departamentos Globais que prestam serviços a várias afiliadas do Grupo, nos vários mercados onde está presente.
Com a capacidade de atração deste investimento estrangeiro, foi possível garantir, em 2021, um ano recorde para a Tabaqueira, que conseguiu dar resposta aos seus mercados de destino e atingiu €719 milhões em exportações. A prova de que um euro de investimento se pode multiplicar por muitos outros, gerando riqueza para o País, criando emprego, dinamizando o tecido empresarial e a economia de muitos milhares de famílias.
Num ano tão importante para a Tabaqueira, feito de tantas efemérides que recordam a nossa longa história na economia portuguesa, é bom ter a certeza de que a nossa atividade acompanha o processo transformacional do grupo. E que o nosso futuro industrial, em Portugal, é como o impacto da nossa atividade: também se multiplica.